quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Mariquinha e Joaninha marcam presença na escola durante a Semana Nacional do Livro

Para comemorar a Semana Nacional do Livro a biblioteca promoveu nos dias 26 e 27 de outubro último o evento de contação de estórias para os alunos dos turnos da manhã e tarde.

As contadoras Maria Campos, Mariquinha, e Meiriani Araújo, Joaninha, do projeto A Bolsa de Histórias, apresentaram o texto “Morreu tio Eurico! Rubião ficou rico!” de Lylian Sypriano, contando de forma bem divertida e humorada a estória do mordomo que fica toda a herança do tio Eurico e que não é dinheiro e sim um caminhão de livros. No princípio Rubião não gosta do que herdou mais aos poucos se apaixona de tal forma pelos livros, que transforma a casa em que mora em uma enorme biblioteca!

De acordo com Maria Elisa de Oliveira Bastos, auxiliar de biblioteca da Escola, o objetivo da apresentação foi mostrar aos alunos, professores e funcionários a importância da leitura no dia-a-dia.


Mariquinha, de nariz de palhaço, e Joaninha divertem os alunos com a estória de Rubião gatão


* Texto produzido pela equipe da Biblioteca da Escola Municipal Maria das Neves

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Noite de mágica e de espanto no “Marião”

O dia 07 de outubro de 2009 ficará marcado na história da Escola Municipal Maria das Neves como um dia de contrastes: a alegria das comemorações da Semana da Criança pela manhã, tarde e início da noite foi substituída pela consternação de alunos, professores e funcionários com a inundação que assolou a EMMN no restante da noite.

Era por volta das 20:00 quando o mágico Mr. Rossi encerrou a sua terceira apresentação do dia em nossa escola. Em sua apresentação, Mr. Rossi fez quase de tudo: tirou coelho da cartola, transformou lenços em pássaros, fez objetos desaparecerem e aparecerem diante dos intrigados olhos da platéia, etc. Só não fez a chuva parar!

E como choveu naquela noite. Não demorou muito para a escola ficar sem luz e, como num passe de mágica, logo foi inundada pelas águas da chuva e do esgoto. Formou-se um “rio” no pátio (mais ou menos 30 cm de profundidade). Biblioteca, secretaria, salas da coordenação, direção e dos professores foram inundadas. Um muro que fazia divisa com a casa vizinha caiu dentro da escola. Cada um se refugiou da maneira que pôde. Os alunos ficaram em cima do palco do pátio, professores em cima da mesa da sala, etc. Funcionários e direção tentavam salvar alguns documentos e equipamentos que estavam próximos ao chão. Diversas pessoas, inclusive crianças, andavam descalças na água imunda. Alguns alunos chegaram a passar mal diante a tensa situação.

No dia seguinte a escola parecia um cenário de guerra: parte do guarda-corpo fora destruído e o pátio se mostrava repleto de lama e resíduos diversos. Os funcionários da escola levaram dois dias para limpar o pátio e as salas. O entulho só foi retirado na semana seguinte, no dia 16 de outubro pelos funcionários da prefeitura.






* Imagens veinculadas pela Rede Globo Minas em 8 de outubro de 2009, durante a primeira edição do MG TV.


Para assistir a reportagem da TV Globo sobre a enchente, clique aqui.

Para assistir a reportagem da TV Alterosa sobre a enchente, clique aqui


Passado o susto, se torna necessário refletir sobre as causas que provocaram estes incidentes. Será que a incrível quantidade de chuva que caiu naquele dia justifica tal calamidade?

Provavelmente não! Não foi a primeira vez que muro caiu. Waldemar Alves Pereira Filho, antigo funcionário da escola, conta que no dia 10 de dezembro de 1994 incidente semelhante ocorreu. A professora Fátima ressaltou que, enquanto a prefeitura não realizar obras estruturais na encosta, a escola ficará sempre sujeita a esses incidentes. Construir um simples muro lá, não resolverá o problema.

O problema da enchente também é preocupante e não se restringe a nossa escola. Basta ler os noticiários para enumerar inundações cada vez mais constantes e em diferentes lugares da cidade. Quando caem os temporais, a água não encontra a vazão adequada, devido a diversos fatores como o acúmulo de lixo em canos e bueiros.

Cabe ao poder público tomar as providências necessárias para a realização de obras que evitem ou minimizem esses incidentes. Procedimentos de manutenção devem ocorrer constantemente para manter a segurança e saúde de todos. Porém, cabe a nós, integrantes da comunidade, a exigir e fiscalizar o cumprimento dessas ações, além de contribuir com a limpeza urbana. Não jogar o lixo na rua já ajuda bastante. Afinal, não será num passe de mágica que estes problemas se resolverão. Mr. Rossi que o diga!

Guilherme Campos dos Santos